Aos Desavisados


Simon Vout - Rainha e Escravo

Direito é poder. Todo direito é uma conquista baseada na força.
Direito não é algo metafísico, ético. É uma capacidade de agir.

Direito nada mais é do que um privilégio a custa de outro. Esse é o seu real conceito, sem contorcionismo intelectual e perfumaria. 
Sem a contrapartida de um dever de obediência, um direito é incipiente.
O estado mais bruto do homem é o de qualquer animal, ou seja, miséria e guerra iminente. 
Para todo bem é necessário força para conquistá-lo.
Qualquer pessoa que levante a voz para exigir direitos não passa de uma criança mimada, de papagaio de pirata.
Direito é imposição, é força, que só se concretiza através da coerção de uns sobre outros, exigindo-lhes determinado comportamento.
É só uma palavra bonita para dominação.
Direitos como se compreendem vulgarmente não existem. O que existe é o poder de império da vontade, hierarquizando privilégios numa determinada população.

O cidadão comum sustenta os privilégios da casta de funcionários públicos e de profissionais protegidos de concorrência através da exigência de diplomas pelo Estado, numa lista que vai desde profissionais liberais até grandes empresários.
O homem comum, da classe trabalhadora, do chão-de-fábrica, que põe a cara na linha de frente do mercado, sempre foi escravo. 
É manipulado, doutrinado, e acha que o Estado serve para lhe proteger do poder das castas superiores. 
Mal sabe ele que essas castas vivem às custas do suor de seu trabalho via tributação e regulação estatal.
Isso é o peso da verdade. O resto é histeria de dissimulados. Histeria de quem mama muito no Estado ou é protegido por ele, impedindo que o homem comum ofereça seus serviços mais baratos que as categorias mafiosas sindicalizadas.

No fundo, pequenos privilégios abrangem a maior parte da sociedade que se apega a eles por medo, mesmo teoricamente fora da estrutura estatal.
Por medo da realidade, por pura subserviência, fruto de uma mansidão incentivada desde a música pop infantilizada ao bombardeio de notícias sobre a importância da máfia estatal, que não passa de mera propaganda.


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