Estado e Guerra



A Intervenção da Mulher Sabina - Jacques-Louis David (1799)


O que eu aprendi trabalhando no Estado?

Estado é guerra, é estratégia de guerra. De maneira alguma o Estado se preocupa com o bem-estar do cidadão, a não ser quando lhe convém, para apaziguar a população dominada.
Estado não tem que administrar nada, é só um sistema de guerra, dominação e mantenedor de uma elite ociosa.

O ponto central de forma alguma se resume a quem vai regular o quê e sim quem se responsabilizará.
A melhor forma que a história demonstrou uma melhora na qualidade das sociedade foi através de contratos e associações VOLUNTÁRIAS, ou seja, através da iniciativa privada. É nesse âmbito que cada indivíduo sofre as consequências de seus atos irresponsáveis. Não é necessário dissertar sobre o antro de impunidade que é o Estado.

Estado sempre caminha a passos largos para uma completa tirania até colapsar, por isso necessita se reinventar sob novas bandeiras. É sua natureza, parasitária, monopolista e totalitária. Além do mais, é um grande destruidor de recursos, incapaz de alocá-los de forma eficiente.

O Estado é só um sistema obsoleto que está com os dias contados. É como um cadáver que esqueceram de enterrar, cercado de abutres. 
Se ainda vive, vive das viúvas do comunismo e de um nacionalismo fedendo a naftalina.

O Estado é um ente agressor que gera desordem para posar posteriormente de garantidor da ordem. Estado é a ordem e a desordem como dizem. Nada mais certo.
Suas principais armas são o desarmamento da população, a doutrinação via ensino obrigatório e a proibição de qualquer atividade relevante sem suas imposições, que sempre beneficiam seus aliados.

A distopia da Coréia do Norte só se diferencia de outras sociedades em grau, e não com relação à natureza de seu Estado. Pode-se traçar paralelos em todas as funções de qualquer Estado. A diferença é que uns possuem um maior ou menor controle, além da capacidade de resistência cultural ou de fato de cada população.

E o que é a Guerra?

Guerra é uma esculhambação, um caos miserável e doentio.
O culto à guerra é uma das coisas mais vazias e sem sentido da história. Tudo que remete a guerra deve ser digno de escárnio, deve ser zombado e humilhado, como estratégia de defesa, de fomentação de uma cultura mais sadia e rica.

Guerra é uma coisa repugnante e sempre será, qualquer soldado sabe disso. Guerra é uma paranoia de gente assustada e fraca, sem criatividade e alegria. Guerra não é uma necessidade, é só um caminho irresponsável, improdutivo e frágil.

Uma vida necessita de força, mas também de harmonia, de saúde, de estabilidade e riqueza.
Tudo isso é varrido do mapa em tempos de guerra.


"Não há sociedade com ou sem Estado,
Ou é Sociedade, ou é Estado"

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