Público, Gratuito e de Qualidade


Luis Monroy - O Último Momento de Atala (1880)



PÚBLICO, GRATUITO E DE QUALIDADE

Os Supostos Benefícios dos Impostos


Os supostos benefícios de impostos, moram na ideia errônea de que é possível taxar os mais ricos para oferecer serviços públicos aos mais pobres.
No entanto, o que o senso comum desconhece, é que toda taxação recai sobre toda a economia, que mais cedo ou mais tarde todos pagarão o valor dos impostos que estarão embutidos em todos os bens e serviços disponíveis na sociedade.

Sendo assim, os impostos prejudicam principalmente os mais pobres, pois aumentam o preço de todos os produtos, dificultando a vida das pessoas que trabalham com uma margem de dinheiro inferior, próximas à condição de mera subsistência.
Como tudo se torna mais caro, é mais difícil que pessoas mais pobres consigam superar essa condição, dificultando-lhes competir, empreender e economizar.

Todo imposto é um ato de agressão, é uma imposição e todo grupo de pessoas (no caso o Estado) responsável por isso deveria ser considerada sempre uma ameaça, um agressor.
Seus supostos benefícios não passam de mera propaganda política, que apela para a emoção das pessoas quando citam, por exemplo, o caso de emergências médicas e de pessoas miseráveis, que são, na verdade, os mais prejudicados com os impostos.

O fato do Estado, em algumas localidades, prestar um serviço aparentemente satisfatório não apaga todo o estrago que se faz na sociedade para isso, que poderia ter acesso de forma mais barata a esses serviços.
O que o senso comum também esquece, é que toda a estrutura de hospitais públicos é, na verdade, construída por iniciativas privadas, assim como seus próprios funcionários, que são indivíduos oferecendo seus serviços.

Numa análise superficial, é mais barato, para uma o pessoa usufruir de saúde pública em determinados países, mas isso acontece porque ela desconsidera diversos fatores e problemas.
Um deles é o fato de que a taxação dificulta uma maior capacidade da população empreender em tal área. 
Outro é o fato de ser praticamente impossível competir nessa área, tendo em vista um competidor que recebe dinheiro público via impostos, pois prestando ou não um serviço satisfatório, vai receber o dinheiro no fim do mês para bancar suas irresponsabilidades financeiras.

Para piorar, o Estado ainda cria toda uma legislação protegendo grandes empresas da competição com empresas menores, formando uma máfia dos planos de saúde "privados", mas que no fundo, fazem parte da estrutura de privilégios estatais.

Numa perspectiva mais técnica, porém não difícil de se perceber, como o cálculo de preços na economia socialista é impossível, pois a alocação de recursos não é baseada na oferta e demanda e sim em mera decisões arbitrárias de burocratas, o que acarreta um enorme desperdício de recursos que se perde na ineficiência e corrupção estatal.

A destruição que impostos fazem na sociedade é de uma magnitude incomensurável, porém há quem prefira o curto raciocínio de apelo emocional, que só analisa a superfície do problema.

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